- Posso saber o teu nome?
- Miguele, e tu?
-Diana.
Seguidamente oiço um senhor a chamá-lo:
- Miguel, temos que ir!
- OK, então adeus, vê se melhoras.- e saiu pela porta fora.
No dia seguinte deixaram-me ir para casa. Supostamente naquele dia não iria à escola, por isso não fiz nada se não pensar no Miguel, aquela imagem não me saía da cabeça: aqueles olhos lindos e aquele sorriso...« Diana Maria, nem penses nisso, acabáste de sofre um desgosto amoroso e já voltáste a apaixonarte, ESQUEÇE!», pensei para mim própria.
Estava no meu quarto a ouvir os One Direction até que a minha mãe me interrompe com um grito:
- Querida, não te esqueças que amanhã tens escola.
- Não me vou esqueçer!- um arrepio subiu pelo meu corpo, só de pensar como é que eu vou olhar para a cara daqueles dois?!
Sinto o vibrar do telemóvel no bolso; é o Duarte a ligar-me, nem penso duas vezes e rejeito a chamada, depois reparo numa mensagem, também do Duarte que dizia "Desculpa, queria dizer-te sobre isto à mais tempo, mas não tive coragem..."( seguidamente vinham mis umas dez mensagens dos meus amigos ás quais eu decidi não responder, pois queria contar-lhes tudo pesoalmente) a única coisa que me apetecia fazer era atirar o telemóvel para o chão, mas não o fiz, afinal ele não tinha culpa nenhuma de tudo o que tinha acontecido.
Desci, pois já era quase a hora de jantar.
- Diana, eu entendo o quão difícil vai ser para ti voltares à escola mas ninguém merece que a minha filhota fique triste dessa maneira, agora anima-te e ajuda-me a pôr a mesa!
- Claro, mãe.- esta era sem dúvida a melhor mãe do mundo.
No próximo dia fui a pé para a escola que era mesmo ao lado da minha casa, quando entrei suspirei de alívio ao ver que nem o Duarte, nem a Margarida tinham chegado, ou se chegaram não estavam à entrada, de longe vejo a Sara e a Leonor a aproximarem-se.
- Olá, miúda! Então desapareceste 2 dias e nem sequer mandaste uma mensagem, estavamos preocupadas!- disse-me a Leonor- Ui, que cara é essa?
- Estou assim tão mal?!- perguntei eu como se não soubesse que estava com uma cara de enterro.
-HA, pois. Nós já sabemos da última. Mas lembra-te: nós vamos estar sempre do teu lado seja para que for.
- Eu sei, Sara, e não dúvido.
- Olha, só para te animar, que tal irmos ao cinema, sexta à noite!?
- Bem, não sei se me apetece.- disse.
- Apetece-te, sim senhora, e nem tentes contrariar-me - gozou a Sara- Já agora convidamos os rapazes.
Estavamos mesmo a aproximarmonos dos rapazes: Nuno, Carlos e Rafael.
- Convidar os rapazes para quê ?- perguntou o Nuno depois de ter daso um beijo na Sá.
- Para irmos ao cinema sexta à noite, quem alinha?- ripostou a Leonor.
- Eu!- disseram todos em coro.
- Mas nada dessas lamechices românticas, ouviram meninas?!- gozou o Rafa.
- Não te preocupes que não te queremos ver chorar.- dise eu, riram-se todos.
- E...como vai tudo entre ti e o Duarte?- perguntou-me o Nuno.
- Não sei. Mas não estou a planear chorar pelos cantos, vou seguir em frente como sempre fiz.
- É assim mesmo!!!- apoiou-me o pessoal todo.
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