Finalmente voltei do Porto, e a única coisa que me apetecia fazer era abraçá-lo e beijá-lo profundamente. Afinal, dois dias longe dele pareciam-me uma eternidade.
Corri a escola toda à procura dele, quando entro na sala fico perplexa... vejo o Duarte aos beijos com a Margarida; uma lágrima escorre-me pelo rosto, viro-me e começo a correr para uma direção qualquer, e de longe oiço-o a gritar:
- Diana, espera! Deixa-me explicar-te.
Nesse momento não queria saber de nada, continuei a correr e a chorar. Andava pela rua e começou a chover, agora as minhas lágrimas confundiam-se com a chuva, agora tudo à minha volta parecia cinzento como se tivessem acabado de me dar um tiro no coração, quase que já não me conseguia manter em pé...
Acordei; estava tudo branco, pensei: «Oh meu Deus, não me digam que já morri!». Apercebi-me rápidamente que me encontra no hóspital quando a minha mãe entrou:
- Filha, acordás-te! Sentes-te bem?
- Sim, mãe. Podias-me explicar o que é que aconteceu?
- Querida, um rapaz que estava a conduzir o seu carro, passou por ti e ao ver-te toda destroçada e ainda por cima à chuva, quase a desmaiar, levou-te ao hóspital, mas o importante agora é que estejas bem!
-Mãe, ele está aqui?
-Sim, filha, está ali no corredor.
- Podias chamá-lo se faz favor. Queria agradecer-lhe pesoalmente.
A minha mãe saiu, depois de alguns minutos vejo entrar pela porta um rapaz lindo com os olhos azuis enormes que me diz:
- Olá, então? Como te sentes?
- Bem, obrigada. Queria agradecer-te por me teres ajudado.
- Claro, não ía deixar uma rapariga tão gira a congelar na rua.
Naquele momento fiquei um pouco corada, limitei-me a ficar calada e contribuí o elogio com um simples sorriso.
adorei :D,mas só um conselho,que tal tentares prolongar um bocado para não ficar tão pequeno?mas faz como quiseres :) bjns
ResponderEliminarobrigada pelo conselho, vou tentar segui-lo ao máximo;) bjj
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